Tópico: Meditação Orgástica
Uma prática ancestral está ganhando destaque na mídia e se tornando popular nas grandes cidades ao redor do mundo: a meditação orgástica.
Essa modalidade promete transformar a vida sexual daqueles que a praticam, despertando grande interesse e curiosidade.
Neste texto, exploraremos em detalhes a meditação orgástica e como ela pode impactar positivamente sua vida.
Foco e Concentração
Embora as mulheres possam se beneficiar mais, devido ao intenso prazer proporcionado pela estimulação clitoriana, a meditação orgástica não se limita apenas a aprimorar o prazer feminino.
Os homens também podem desfrutar dessa prática, intensificando a conexão e a intimidade com seus pares.
Antes de adentrar nos detalhes da meditação orgástica, também conhecida como OM (Orgastic Meditation), é importante esclarecer uma série de dúvidas comuns sobre o que é meditação e seus aspectos gerais.
É essencial compreender todos os benefícios dessa prática para que ela seja vivenciada como uma experiência enriquecedora, aprimorando capacidades até então inexploradas.
Em seu livro “A Arte da Meditação”, o renomado escritor Daniel Goleman endossa a utilidade da meditação para que as pessoas possam compreender seus gatilhos emocionais, interpretar seus pensamentos e tomar as melhores decisões.
Estudos e pesquisas no campo psicológico e comportamental da meditação revelaram inúmeros benefícios que a prática constante pode proporcionar, incluindo a redução significativa da ansiedade, problemas relacionados à insônia e à depressão, além do aumento da autoestima e, consequentemente, uma melhora no bem-estar geral.
A meditação é um exercício de foco e concentração, e isso está diretamente relacionado com a qualidade e quantidade do orgasmo.
O estresse do dia a dia nos mantém em estado de alerta, liberando o hormônio cortisol quando nos sentimos ameaçados, impedindo-nos de relaxar e desfrutar do momento.
A História da Meditação Orgástica: Origens e Evolução
A prática da meditação tem raízes antigas, remontando às tradições orientais, onde é considerada um instrumento para a libertação.
Ao longo dos séculos, foi praticada com o intuito de desenvolver habilidades e com diferentes tipos e propósitos.
Embora o surgimento da meditação orgástica (OM) seja relativamente recente e impreciso, a prática tem se concentrado nos momentos de prazer que antecedem o orgasmo.
Atualmente, tem sido difundida com o propósito de explorar as sensações corporais e o prazer sexual, prometendo orgasmos múltiplos e intenso prazer em um período de 15 minutos.
A terapeuta norte-americana Nicole Daedone, fundadora da empresa OneTaste, é uma das principais defensoras dessa prática, que deixa de lado a respiração e o clímax, direcionando a atenção para o processo do prazer sexual.
Embora a empresa OneTaste tenha sido alvo de uma reportagem investigativa em 2018, negando as acusações de abusos sexuais e fraudes financeiras, ela continua promovendo a meditação orgástica como uma prática única de bem-estar.
A empresa afirma que a meditação orgástica combina técnicas de atenção plena com o poder das capacidades humanas e do orgasmo, atraindo interessados na busca por autoconhecimento por meio da meditação e do sexo tântrico.
Do Tantra à Meditação Orgástica: Explorando Novos Caminhos para o Prazer
Muitas pessoas ainda associam a meditação a conotações espirituais e religiosas, assim como relacionam a palavra tantra com práticas sexuais.
No entanto, é importante esclarecer que há equívocos a serem reparados, uma vez que a modalidade também tem sido chamada de terapia orgástica, o que é considerado um erro pela comunidade médica.
Estudos e pesquisas sobre o assunto ainda são escassos e a técnica não tem autoridade para tratar disfunções.
Embora a técnica traga inúmeros benefícios e sensação de bem-estar geral, ainda não pode ser considerada um campo de conhecimento ou uma disciplina científica.
Devido à novidade do assunto e à atmosfera transcendental que o envolve, é necessário ter cautela para não cair em armadilhas e charlatanismos.
O tantra é uma filosofia comportamental da antiga cultura indiana, cujo objetivo é o pleno desenvolvimento humano nos aspectos físico, mental e espiritual.
Dentro desse conjunto de práticas e comportamentos que promovem a expansão da consciência, está também a atividade sexual, que, com a orientação correta, pode se tornar um caminho espiritual e uma conexão mais profunda consigo mesmo e com o parceiro.
O sexo tântrico, portanto, demanda mais do que apenas intensificar os níveis de prazer sexual por meio da meditação.
Faz parte de uma filosofia a ser seguida, exigindo paciência para passar pelo processo de elevação da consciência e um certo conhecimento sobre os princípios que regem o tantra.
Por outro lado, a meditação orgástica aborda a atenção plena (mindfulness) combinada com toque e prazer.
A técnica consiste na estimulação clitoriana por exatamente 15 minutos, período em que a mulher, deitada e despida da cintura para baixo, recebe carícias na entrada da vagina.
Esse processo pode ou não culminar em um orgasmo, que na verdade não é o principal objetivo. A ideia é desfrutar do transe ou meditação, descobrindo a energia vital da vulva.
Dessa forma, ao se conectar de forma mais livre com seu corpo, a mulher se torna mais sensível para alcançar o orgasmo, desvinculado da prática sexual.
Explorando a Meditação Orgástica: Além do Prazer Sexual
A meditação tem como objetivo principal direcionar a atenção para as sensações do corpo e a respiração, buscando acalmar a mente e organizar os sentidos.
No entanto, esvaziar a mente pode ser desafiador em um mundo repleto de distrações. A prática da meditação requer paciência e disciplina para observar e deixar ir embora os pensamentos, sem permitir que a mente divague.
Focar na própria respiração é um excelente ponto de partida para quem deseja iniciar a prática da meditação orgástica.
Embora não seja o foco principal, prestar atenção na respiração pode ser um começo promissor.
Observar as sensações e o batimento do coração durante a respiração é um exercício inicial valioso.
É importante resgatar o potencial orgástico como parte do autoconhecimento, reconhecendo o poder pessoal e a sexualidade.
A meditação orgástica oferece a oportunidade de explorar, se conhecer e descobrir preferências e potencialidades, indo além da busca por orgasmos duplos ou múltiplos.
A sexualidade deve ser vista como uma fonte de autoconhecimento, criatividade e comunicação.
As experiências de clímax podem ser enriquecedoras, proporcionando uma dose de dopamina que motiva e energiza, contribuindo para um maior entendimento de si mesmo(a) e uma conexão mais profunda com a própria sexualidade.
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